terça-feira, 14 de junho de 2011


Como todos estamos usando lenços neste inverno, adorei estas dicas!
Obrigada SilviaE!
Por falar nesta amiga querida, deem uma conferida nos lindos trabalhos que são feitos por ela:
Os trabalhos manuais estão aqui:


Aceita encomendas Silvia?

Mudando de assunto, Robertão enviou foto e artigo sobre o Parque Arqueológico de Andrelância,
com foto de seu filho:

DIGITAIS DO TEMPO - PARQUE ARQUEOLÓGICO - ANDRELÂNDIA
Minas ganha seu primeiro mapeamento arqueológico, feito pelo Iphan, indicando os principais sítios. Andrelândia, um deles, comemora 25 anos de preservação do Parque da Serra de Santo Antônio 
Alexandre Delforge destaca importância dos sítios arqueológicos

Montanhas, planícies e vales guardam tesouros que fazem de Minas um gigantesco sítio arqueológico – a céu aberto, nas cavernas e grutas ou ainda à espera de descoberta. Para mostrar, pela primeira vez, parte desse patrimônio que encanta os olhos e fortalece a cultura, será lançado, em agosto, em São João del-Rei, no Campo das Vertentes, um mapa elaborado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) localizando 1.053 pontos com a presença de pinturas rupestres, urnas funerárias indígenas, cerâmicas, artefatos de pedra e outros vestígios da atividade humana no período pré-colonial. O mais impressionante é que o número se refere a apenas 2% do potencial mineiro, segundo o autor do trabalho e gestor do patrimônio arqueológico do Iphan, o mestre em geografia Alexandre Delforge. Uma referência dessa impressão digital dos primórdios da humanidade está em Andrelândia, na Região Sul, onde um grupo de amigos comprou um pedaço de terra para preservar a Serra de Santo Antônio e seu acervo, datado de cerca de 3,5 mil anos.

Andrelândia - Há 25 anos, seis jovens amigos juntaram dinheiro e, em vez de fazer uma grande festa ou viajar para o exterior, preferiram seguir um caminho mais nobre, que até hoje rende bons frutos para Andrelândia, na Região Sul de Minas, a 280 quilômetros de Belo Horizonte. Na época, contando também com apoio moral e financeiro de moradores, o grupo fundou o Núcleo de Pesquisas Arqueológicas do Alto Rio Grande (NPA) e comprou 12 hectares, algo em torno de 12 campos de futebol, a seis quilômetros da sede do município. Com a atitude, os amigos conseguiram preservar a área na qual estão impressas, num paredão da Serra de Santo Antônio, 650 pinturas rupestres de aproximadamente 3,5 mil anos. Totalmente a salvo de ameaças – fogo, fumaça, erosão, corte de árvores nativas, pichações, invasão de gado e atos de vandalismo –, os registros nas cores vermelha, amarela e branca ficaram ainda mais protegidos depois da criação do Parque Arqueológico da Serra de Santo Antônio, uma reserva particular do patrimônio natural (RPPN) reconhecida pelo Ibama, e do tombamento municipal. Hoje, a região é um dos destaques do Mapa do Patrimônio Arqueológico de Minas Gerais, feito pelo Iphan, que demandou seis anos de trabalho.

As “bodas de prata” entre homem e natureza no Sul do estado merecem comemoração à altura, acredita o arquiteto José Marcos Alves Salgado, um dos pioneiros na luta para preservar o patrimônio da Serra de Santo Antônio, variante da Serra da Mantiqueira, com altitude de 1.393 metros. Conselheiro do NPA, organização não governamental mais antiga de Minas com foco na proteção arqueológica, José Marcos se mostra entusiasmado com o presente e o futuro da unidade de conservação. “Nosso desejo é que este local seja visitado pela comunidade, principalmente estudantes, e por turistas de todas as idades. Aqui há muito para ser visto e fazemos um trabalho de educação ambiental. Ninguém mais deixa lixo ou sujeira no chão”, afirma, certo de que, quanto maior for o número de visitantes, mais a área estará protegida.

Os outros cinco conselheiros do NPA – Gilberto Pires de Azevedo, Cláudio Alves Salgado, Giovani Andrade Alves, Marcos Paulo Souza Miranda e Francisco Carlos de Azevedo –, com profissões diversas e residentes em outras cidades, são sempre muito presentes nas decisões, segundo José Marcos. “Com essa data e resultados tão bons, precisamos realmente fazer uma festa e reunir todos. Temos um parque delimitado e não sofremos nenhum risco, o que é raro”, orgulha-se. Mensalmente, o caixa da entidade ganha um reforço, com os seus 25 integrantes depositando no banco uma contribuição.
Digitais DO TEMPO
Sinalização garantida
Trilhas do Parque Arqueológico da Serra de Santo Antônio, em Andrelândia, vão receber placas de aço para indicar pinturas rupestres, monumentos naturais e outros atrativos
Gustavo Werneck
  
BETO NOVAES/EM/D. A PRESS
Diante do paredão, o arquiteto José Marcos Alves Salgado se encanta com os registros feitos há cerca de 3,5 mil anos e sob proteção permanente do guia e guardião Evaristo Teixeira Neto

Sinal verde para um serviço fundamental para quem visita o Parque Arqueológico da Serra de Santo Antônio, em Andrelândia, no Sul de Minas, e imprescindível para a identificação de suas belezas naturais. Na quinta-feira, enquanto guiava a equipe do
Estado de Minas, a pé, pela subida de 700 metros que leva ao painel de pinturas rupestres pré-coloniais da unidade de conservação, o arquiteto e integrante do Núcleo de Pesquisas Arqueológicas do Alto Rio Grande (NPA) José Marcos Alves Salgado recebeu, pelo celular, uma boa notícia do Conselho Estadual de Direitos Difusos (Cedif), vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. Está assegurado o valor de R$ 15,6 mil para a sinalização das trilhas, a ser feita em placas de aço corten (material conhecido pela aparência enferrujada). “Isso é muito bom!”, comemorou, ao lado do guia e encarregado da manutenção da área, Evaristo Teixeira Neto, de 64 anos.

Está nos planos dos conselheiros do NPA a construção de um museu para exibir cerca de 200 peças, entre potes de cerâmica, urnas mortuárias, utensílios de pedra e outros artefatos achados em escavações feitas a partir da década de 1980 pela equipe do professor André Prous, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Teremos, assim, uma parte coberta e outra a céu aberto. Mas precisamos de patrocínio para desenvolver o projeto”, diz José Marcos. Ouvindo a conversa, Evaristo destaca a beleza do lugar, dono de flora e fauna ricas. “Já vi até uma jaguatirica. Há siriemas, macacos, lobos-guarás e outros animais silvestres. É realmente um lugar bem preservado. Acabou a destruição”, destaca o guia. Num quadro, perto da portaria do parque, há uma foto de 1984, com o especialista Prous estudando as pinturas que ocupam o espaço de 51 metros de extensão e até 5 metros de altura. Todo o material coletado nas escavações já foi catalogado e embalado, dividindo-se entre o câmpus da UFMG, na Pampulha, em BH, e a sede do NPA. Olhando os registros, num dos quais os jovens pioneiros aparecem ao lado dos arqueólogos, José Marcos revela que o desejo de conservar o sítio surgiu na infância, quando todos ouviam as histórias sobre as pinturas rupestres existentes numa fazenda. O sonho deu tão certo que, numa placa, está o reconhecimento, representado pelo prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade, concedido em 2003 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Responsável técnica voluntária pelo parque, a arqueóloga e historiadora Alenice Baeta diz que o sítio é “realmente maravilhoso” e que as pinturas rupestres têm as mesmas características das existentes no Vale do Peruaçu, na Região do Médio Rio São Francisco, em Januária, no Norte de Minas. Alenice elogia a iniciativa do grupo de jovens que comprou a área e recebeu apoio da comunidade. “É um trabalho muito importante, que merece ser divulgado e conhecido por todos”.

MANDALAS E LAGARTOS Diante do paredão de pedra, os olhos não se cansam de admirar as figuras geométricas. É possível ver lagartos, de várias formas e tamanhos, jabutis, mandalas quadradas e redondas, vértebras de peixes e outros desenhos. Para os leigos, há várias surpresas nos traços – e basta ter imaginação para enxergá-las. Num canto, muitos visualizam uma nave especial com um astronauta ao lado. Em outro, está o que pode ser interpretado como a explosão de uma estrela.

Na descida à portaria, José Marcos mostra que as árvores nativas de mata atlântica (ipês, cedros, jacarandás, frutíferas para atrair passarinhos, além de bromélias e orquídeas) estão voltando com força total ao ambiente, depois da retirada das plantas invasoras e do plantio de mudas, muitas cedidas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). Ele diz que o parque oferece outras atrações aos visitantes, como o mirante, destacando-se a deslumbrante vista da imensidão verde e da Serra dos Dois Irmãos, locas (pequenas grutas) e até uma em forma de capela no meio das pedras. O mecânico aposentado José Antônio de Almeida, o José Branquinho, de 73, que atua como voluntário no parque há 11, conta um caso bem-humorado. “O José Marcos diz que eu sou o maior ‘achado’ do sítio arqueológico, mas eu respondo que, quando cheguei aqui, ele já estava.” José Branquinho ajuda a cuidar das trilhas e fica sempre de olho ao menor sinal de erva-de-passarinho para evitar que ela se alastre. “Com este trabalho, ganhei mais qualidade de vida e sou útil ao meio ambiente”, define.

SERVIÇO

Parque Arqueológico da Serra de Santo Antônio
Aberto de terça-feira a domingo, das 8h às 17h
Visitas só permitidas com guia
Preço do ingresso: R$ 5 (criança até 10 anos não paga)
Mais informações no site www.npa.org.br
ou pelo telefone (35) 3325-1006
Instrumento para fiscalizar
  
BETO NOVAES/EM/D. A PRESS
Alexandre Delforge destaca importância dos sítios arqueológicos

Minas tem um acervo pré-colonial rico e, na maioria das vezes, desconhecido dos pesquisadores e turistas. “A cada cinco quilômetros quadrados, há um sítio arqueológico. Um terço deles fica próximo às bacias hidrográficas, numa distância média de três quilômetros dos rios”, informa o mestre em geografia do Iphan Alexandre Delforge, autor do Mapa do Patrimônio Arqueológico de Minas Gerais, feito com base no Sistema de Informação Geográfica de Arqueologia (Siga). “É um documento ágil, alimentado diariamente com novos dados georreferenciados ”, afirma. Até o dia do lançamento em São João del-Rei, junto com a inauguração do novo prédio do Arquivo Histórico, ele espera aumentar o número de áreas registradas no levantamento, que recebeu em torno de 300 pontos cadastrados por ano.

Neste primeiro mapeamento geral do estado com os registros pré-históricos – referentes, portanto, ao período anterior à chegada dos colonizadores portugueses – muitos sítios ficaram de fora por não terem coordenadas geográficas. No Vale do Rio São Francisco, catalogaram-se 500 áreas, excluindo-se outras tantas (576) pela ausência de informações. De olho na tela do computador, o geógrafo diz que há 213 municípios com pelo menos um sítio registrado no mapa, “mas 73% dos municípios são desconhecidos arqueologicamente”. Há preciosidades na região de Lagoa Santa, na Grande BH, nas cavernas do Vale do Peruaçu, no Norte de Minas, e em Pains e municípios vizinhos, no Centro-Oeste. Mas outras regiões, como o Noroeste, se encontram à espera de pesquisas para entrar no mapa. Como se pode ver pelo documento, os pontos vermelhos são sítios arqueológicos e, nas margens do Rio São Francisco e outras bacias, há várias áreas em branco.

O objetivo do mapeamento é garantir a gestão do patrimônio arqueológico, armazenar informações sobre a qualidade e quantidade dos sítios com base científica e ajudar na fiscalização. Impresso em papel, ele será entregue a órgãos federais e estaduais, prefeituras, Ministério Público Federal e Estadual, universidades e outras instituições. “Será importante tanto para conhecimento das autoridades como na hora de conceder licenciamento ambiental para empreendimentos em áreas de relevância”, afirma Alexandre Delforge.

Ameaças Abertura de fronteiras agrícolas, mineração de calcário, construção de hidrelétricas, expansão urbana e outros empreendimentos causaram a destruição de muitos sítios em Minas. “Moradores do interior e visitantes, na crença de que encontrariam ouro em potes de barro, acabavam destruindo os sítios cerâmicos. Na verdade, achavam só urnas mortuárias de milhares de anos”, conta o geógrafo. Para Delforge, a preservação é imprescindível: “Por meio do material encontrado, inteiro ou em fragmentos, podemos estudar a nossa evolução cultural, a pré-história, os costumes dos antepassados e jogar mais luz sobre os estudos atuais”.
Parabéns Roberto ! Que filhão, hem!
E para terminar alegremente, recebi agorinha uma multa, com foto e tudo, por transitar acima da velocidade (47 km/h) na Rua Virgílio A. Cardoso no dia 23 de maio ás 13:13 hs!
Realmente !!!!!! Só Maringá mesmo.


Devemos trafegar talvez, ..... parados?

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7 Comentários:

Às 14/6/11 16:30 , Anonymous Anônimo disse...

Que vergonha ... e ainda na rua de algum parente 'Cardoso'!!! rsrsrs
Vc está muito afoita , dirija mais devagar !!! Beijos .

 
Às 14/6/11 16:31 , Anonymous Anônimo disse...

Esqueci ... de colocar nome ...
Claudia Ellero .

 
Às 14/6/11 16:40 , Blogger Eugênia Cardoso disse...

muito engraçadinha! Estou 'louca da vida'. Vou comprar uma carrocinha com cavalinho e tudo. Será que multam?

 
Às 15/6/11 10:40 , Anonymous Anônimo disse...

Tome multa..hahahahhahhaha Zé

 
Às 15/6/11 10:41 , Anonymous Anônimo disse...

Muito legal o blog Miguinha ;-))
Parabéns ;-))
Bjssssssssssssssssss
Sissy ;-))

 
Às 15/6/11 10:42 , Anonymous Anônimo disse...

também recebi uma multa hoje a 61 km por hora R$85,12 e 4 pontos na carteira.
Anonima mesmo!

 
Às 15/6/11 10:45 , Blogger Eugênia Cardoso disse...

Zé, ha ha ha para vc também!
Sissy, muito obrigada
Anonima mesmo, o valor é igualzinho.
beijos aos tres

 

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