Mato Grosso do Sul



Dia 15, feriado em Maringá, fui ao Mato Grosso do Sul, buscar meu novo carro. Por que em MS? Mela, o grande amigo, sabia que eu precisava trocar de carro e ficou de ver um bom negócio para mim. Achou! Tem um amigo que é gerente de uma agência da Ford em Nova Andradina e que fez um preço prá lá de bom em um Fiesta 2005 1.8, flex, com todos os acessórios (eu só queria o ar condicionado).
A viagem de ida foi maravilhosa, tirei fotos o tempo todo, o meu querido Fiestinha 1.0 comportou-se muito bem, comi deliciada o lanche que Sonia Coelho preparou para mim.
Falando nela, não posso deixar de lembrar que passei por lá, para lhe dar um abraço, pois aniversariava naquele dia.
A casa e a família de Mela e Ana deixam qualquer um feliz: gente alegre, unida, casa linda. Foi um dia e meio de coisas boas, de carinho, de gente feliz e animada. Fiquei apaixonada pelos dois filhos de Ana e Mela: Marco e Felipe (por ordem de nascimento). Conheci também seus pais e a irmã, que é minha chará (ou será xará?)
Com o carro novo prontinho, emplacado, com seguro (idéia de Elza, felizmente!), toca pegar o caminho de volta.
Vinha morrendo de medo pelo carro, começando a me 'entender' com ele e prestando novamente, atenção na paisagem do cerrado, nas diferenças.
Adivinhem? Passei a entrada que deveria pegar e quando me dei conta, estava indo para Presidente Prudente (SP), que nada tinha a ver com o meu trajeto. Que fazer? Voltar?
Liguei para Nova Andradina, mas não consegui falar. Pensei " _ Sou capaz de achar o caminho de casa."
A cada posto rodoviário que via, descia e com o jeitinho mais simpático, informava ao guarda "_ Mulher perdida.... " . O preâmbulo quebrava o gelo na hora e lá vinham as informações de 5 ou 6 cidades pelas quais deveria passar.
O problema é que, nervosa, só conseguia guardar o nome da primeira. Acho que pior seria, se guardasse o da última, não é?
Seguia até a próxima e.... pergunta de novo!
A coisa ia indo bem (e eu navegando por São Paulo), até que escureceu e nada de guardas mais. As estradas iam ficando cada vez mais desertas e ruins de andar. Pista única, buracos, muito fogo (queimadas de canaviais) e poeira.
Liguei para Elza, minha irmã, para avisar que chegaria mais tarde e ouvimos um barulho estranho no telefone. Também consegui falar com José Antonio, que com sua objetividade me garantiu que eu chegaria em casa e mostrou conhecer muito bem o caminho. Menos mal!
Aí...... percebi que o telefone tinha sido clonado...
Maravilha! Eu perdida e sem celular. Podia ser melhor? 'Desencanei' e comecei a a curtir o passeio inesperado.
Nem me lembrei do mapa rodoviário que havia comprado antes de sair de Maringá, para uma situação dessas. Coisas de Eugênia...
Finalmente, saí do Estado de São Paulo e entrei no Estado do Paraná. Já sabia melhor que cidades procurar.
Ao chegar em Maringá fui procurar José Antonio, que me avisou que havia levado Maguie e Gotcha para Planaltina do Paraná. Pensei que era brincadeira dele...
Mas não, era verdade.
Agora, tenho carro novo (ótimo), mas não tenho mais cachorras.
Fica aqui, o meu saudoso e último carinho a elas.
fotos de toda a viagem em http://eugeniacardoso.multiply.com
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